segunda-feira, 1 de abril de 2013

Edital para ampliação e exploração do Metrô de Belo Horizonte está em consulta pública

14/12/2012 - Pini Web

Sugestões e comentários devem ser enviados até o dia 10 de janeiro de 2013. Orçamento previsto é de R$ 15,5 bilhões

Gustavo Jazra

A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (Setop-MG) colocou na última quarta-feira (12) a minuta do edital referente a implantação de novas linhas e exploração do Metrô de Belo Horizonte em consulta pública. O pacote de intervenções tem orçamento previsto em R$ 15,5 bilhões.

O edital prevê serviços em três linhas do sistema. Na Linha 1, a empresa vencedora deverá fazer a expansão entre a estação de Eldorado e Novo Eldorado e a operação e manutenção no trecho entre as estações Vilarinho e Novo Eldorado. Já na Linha 2 o pacote prevê a implantação, operação e manutenção da Linha 2, a partir da estação Nova Suíça da Linha 1. Na Linha 3, por fim, estão previstos a operação e manutenção do trecho entre as estações Savassi e Lagoinha e o detalhamento do projeto executivo das obras.

O prazo estimado para a execução das intervenções é de 30 anos a partir da assinatura do contrato. Vence a licitação quem oferecer a menor solicitação de contraprestação adicional à tarifa. A Setop-MG ainda não marcou a data para a sessão de abertura das propostas.

A minuta do edital pode ser consultada no site do órgão. Sugestões e comentários devem ser enviados para o e-mail metrormbh@transportes.mg.gov.br até o dia de 10 de janeiro do próximo ano.

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sábado, 30 de março de 2013

BH terá metrô na Av. Nossa Senhora do Carmo

07/03/2013 - Estado de Minas

A Avenida Nossa Senhora do Carmo, uma das mais movimentadas da cidade e importante eixo de ligação da Região Centro-Sul, vai receber o metrô em suas profundezas, embora não esteja prevista estação de embarque e desembarque de passageiros no local. A Trem Metropolitano de Belo Horizonte S.A. (Metrominas), que gerencia a expansão do sistema de transporte, está fazendo sondagens em vários pontos da via e prevê construir no subsolo o pátio de manobra da tão aguardada Linha 3. Situada em área nobre, a avenida fica próxima da Savassi, um dos destinos do ramal que também levará os passageiros até a Lagoinha, na Região Noroeste.

A construção do pátio de manobra no subsolo na Nossa Senhora do Carmo, na altura do shopping Pátio Savassi, por onde passam diariamente cerca de 95 mil veículos, é considerada ousada por especialistas, por se tratar de uma opção de alto custo. "Fazer um pátio subterrâneo é um luxo, porque é muito caro. A obra na Nossa Senhora do Carmo, uma área extremamente adensada, será um 'deus nos acuda'", afirma o coordenador do Núcleo de Transportes da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (Nucletrans/UFMG), Ronaldo Guimarães Gouvêa.

O professor explica que há duas formas para construir o pátio. "Uma é usar o 'tatuzão', uma máquina que vai abrindo o buraco debaixo do solo e é a opção mais cara. A outra é fazer através da superfície, o que causa mais transtornos, mas é bem mais barata. Na Nossa Senhora do Carmo, provavelmente, será sem o 'tatuzão'", deduz, por uma questão de custos. Com 4,5 quilômetros de extensão, a Linha 3 do metrô está orçada em R$ 1,4 bilhão e compreende um percurso da Lagoinha, próximo à rodoviária, passando pela Avenida Afonso Pena, Rua Pernambuco e terminando perto do Shopping Pátio Savassi.

Do outro lado da Linha 3, na Lagoinha, o pátio de manobra já havia se mostrado uma questão delicada, por causa do encurtamento do único trecho subterrâneo do metrô de BH. O projeto inicial previa a ligação da Savassi à Pampulha e, por isso, o pátio de manobra e manutenção havia sido projetado para ocupar a área onde hoje está sendo construída a Estação Pampulha do BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus). Mas, para encaixar na verba de R$ 3,16 bilhões liberados pela União para a expansão do metrô de BH, o ramal passou a ir somente até a Lagoinha. Apesar de mais cara, a solução foi a construção de pátio subterrâneo debaixo do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, na Avenida Antônio Carlos.

De acordo com a Metrominas, na semana que vem serão concluídos os trabalhos de sondagem na Linha 3. Apenas na Savassi e entorno da Nossa Senhora do Carmo, até a altura da Avenida Uruguai, no Sion, foram cerca de 20 furos de 35 metros de profundidade. Ao longo dos 4,5 quilômetros do ramal, foram 180 sondagens. Apesar de não haver análise conclusiva, estudos preliminares indicam que o solo de BH tem boas características mecânicas e não representará impedimento ao trem subterrâneo. Os resultados definitivos sairão ainda no primeiro semestre.

REFLEXO DAS OBRAS

É bom lembrar que a movimentação de sondagem está atualmente bem próxima da Praça Diogo de Vasconcelos, a conhecida Praça da Savassi, que passou há um ano por obras de revitalização. Os comerciantes da região observam ressabiados as sondagens para a próxima intervenção. "Tem que ter um metrô aqui, pois o trânsito na região está horrível. O problema é que temos muito medo do reflexo das obras. Com a reforma da Savassi, 60 lojas fecharam", afirma a presidente da Associação de Lojistas da Savassi, Maria Auxiliadora Teixeira.

O projeto do metrô prevê também a expansão da Linha 1 até o Bairro Novo Eldorado, em Contagem, que vai atualmente da Estação Vilarinho, em Venda Nova, até a Eldorado, em Contagem. Já a Linha 2 fará o entroncamento com a Linha 1 na Estação Nova Suíssa e chegará até o Barreiro. A Metrominas ainda está em fase de contratação e elaboração dos projetos básicos de engenharia das três linhas. Todos os projetos têm prazo de elaboração de 12 meses. Assim que a ordem de serviço for dada, as empreiteiras têm de quatro a cinco anos para concluir a obra. A prefeitura promete também enviar "em breve", segundo a assessoria de imprensa, projeto de lei com pedido de autorização para contratar R$ 400 milhões em financiamento para investimentos no metrô.

quinta-feira, 21 de março de 2013

BH terá metrô na Av. Nossa Senhora do Carmo

07/03/2013 - Estado de Minas

A Avenida Nossa Senhora do Carmo, uma das mais movimentadas da cidade e importante eixo de ligação da Região Centro-Sul, vai receber o metrô em suas profundezas, embora não esteja prevista estação de embarque e desembarque de passageiros no local. A Trem Metropolitano de Belo Horizonte S.A. (Metrominas), que gerencia a expansão do sistema de transporte, está fazendo sondagens em vários pontos da via e prevê construir no subsolo o pátio de manobra da tão aguardada Linha 3. Situada em área nobre, a avenida fica próxima da Savassi, um dos destinos do ramal que também levará os passageiros até a Lagoinha, na Região Noroeste.

A construção do pátio de manobra no subsolo na Nossa Senhora do Carmo, na altura do shopping Pátio Savassi, por onde passam diariamente cerca de 95 mil veículos, é considerada ousada por especialistas, por se tratar de uma opção de alto custo. "Fazer um pátio subterrâneo é um luxo, porque é muito caro. A obra na Nossa Senhora do Carmo, uma área extremamente adensada, será um 'deus nos acuda'", afirma o coordenador do Núcleo de Transportes da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (Nucletrans/UFMG), Ronaldo Guimarães Gouvêa.

O professor explica que há duas formas para construir o pátio. "Uma é usar o 'tatuzão', uma máquina que vai abrindo o buraco debaixo do solo e é a opção mais cara. A outra é fazer através da superfície, o que causa mais transtornos, mas é bem mais barata. Na Nossa Senhora do Carmo, provavelmente, será sem o 'tatuzão'", deduz, por uma questão de custos. Com 4,5 quilômetros de extensão, a Linha 3 do metrô está orçada em R$ 1,4 bilhão e compreende um percurso da Lagoinha, próximo à rodoviária, passando pela Avenida Afonso Pena, Rua Pernambuco e terminando perto do Shopping Pátio Savassi.

Do outro lado da Linha 3, na Lagoinha, o pátio de manobra já havia se mostrado uma questão delicada, por causa do encurtamento do único trecho subterrâneo do metrô de BH. O projeto inicial previa a ligação da Savassi à Pampulha e, por isso, o pátio de manobra e manutenção havia sido projetado para ocupar a área onde hoje está sendo construída a Estação Pampulha do BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus). Mas, para encaixar na verba de R$ 3,16 bilhões liberados pela União para a expansão do metrô de BH, o ramal passou a ir somente até a Lagoinha. Apesar de mais cara, a solução foi a construção de pátio subterrâneo debaixo do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, na Avenida Antônio Carlos.

De acordo com a Metrominas, na semana que vem serão concluídos os trabalhos de sondagem na Linha 3. Apenas na Savassi e entorno da Nossa Senhora do Carmo, até a altura da Avenida Uruguai, no Sion, foram cerca de 20 furos de 35 metros de profundidade. Ao longo dos 4,5 quilômetros do ramal, foram 180 sondagens. Apesar de não haver análise conclusiva, estudos preliminares indicam que o solo de BH tem boas características mecânicas e não representará impedimento ao trem subterrâneo. Os resultados definitivos sairão ainda no primeiro semestre.

REFLEXO DAS OBRAS

É bom lembrar que a movimentação de sondagem está atualmente bem próxima da Praça Diogo de Vasconcelos, a conhecida Praça da Savassi, que passou há um ano por obras de revitalização. Os comerciantes da região observam ressabiados as sondagens para a próxima intervenção. "Tem que ter um metrô aqui, pois o trânsito na região está horrível. O problema é que temos muito medo do reflexo das obras. Com a reforma da Savassi, 60 lojas fecharam", afirma a presidente da Associação de Lojistas da Savassi, Maria Auxiliadora Teixeira.

O projeto do metrô prevê também a expansão da Linha 1 até o Bairro Novo Eldorado, em Contagem, que vai atualmente da Estação Vilarinho, em Venda Nova, até a Eldorado, em Contagem. Já a Linha 2 fará o entroncamento com a Linha 1 na Estação Nova Suíssa e chegará até o Barreiro. A Metrominas ainda está em fase de contratação e elaboração dos projetos básicos de engenharia das três linhas. Todos os projetos têm prazo de elaboração de 12 meses. Assim que a ordem de serviço for dada, as empreiteiras têm de quatro a cinco anos para concluir a obra. A prefeitura promete também enviar "em breve", segundo a assessoria de imprensa, projeto de lei com pedido de autorização para contratar R$ 400 milhões em financiamento para investimentos no metrô.

Minas quer empréstimo de R$ 400 milhões para ampliação do metrô

27/02/2013 - Estado de Minas

A expansão do metrô foi uma das principais promessas de campanha de Lacerda na disputa pelo segundo mandato.

Landercy Hemerson - O Estado de Minas

A Prefeitura de Belo Horizonte vai enviar à Câmara de Vereadores projeto de lei com pedido de autorização para contratar R$ 400 milhões em financiamento para investimentos na ampliação do metrô da capital. O anúncio foi feito ontem pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), que acredita na possibilidade de realização da concorrência para concessão do sistema até o fim do ano. "Neste momento o que existe são as sondagens (as prospecções de solo feitas principalmente na Região Centro-Sul da capital) e as consultas públicas que podem ser feitas ao projeto", disse. O custo total da obra é estimado em R$ 3,1 bilhões, entre recursos do governo federal, prefeitura e estado.

A expansão do metrô foi uma das principais promessas de campanha de Lacerda na disputa pelo segundo mandato. O projeto de engenharia das linhas 1 e 2 está orçado em 18,5 milhões. O da 3, em R$ 14,6 milhões, de acordo com dados da Empresa Pública Trem Metropolitano de Belo Horizonte (Metrominas). Segundo Lacerda, o governo de Minas já teve aprovado na Assembleia Legislativa projeto de lei que autoriza o Palácio da Liberdade a contratar R$ 750 milhões em financiamentos também para investimentos na expansão das linhas.

Segundo a empresa, para a Linha 1, que liga Venda Nova ao Eldorado, estão previstos reforma e melhoria das estações, aquisições de novos trens e o aperfeiçoamento dos sistemas elétricos e de comunicação. Os investimentos irão ainda para a Linha 2, que ligará o Barreiro ao Calafate, com extensão de aproximadamente 10,5 quilômetros, e para a Linha 3, subterrânea, com 4,5 quilômetros, ligando a Savassi à Lagoinha, na Região Centro-Sul, trecho que contará com cinco estações.

Furos

As perfurações de solo para sondagens geológicas que orientarão a implantação de linhas de metrô em Belo Horizonte estão sendo feitas principalmente na Região Centro-Sul da cidade. A expectativa é de que as prospecções sejam concluídas até o mês que vem. No total, as perfurações vão custar R$ 6,4 milhões e buscam dar subsídios para elaboração do projeto de engenharia das linhas que serão construídas.

Fonte: O Estado de Minas

Plano de Expansão - 2012


sábado, 3 de novembro de 2012

CBTU anuncia 10 novos trens para Belo Horizonte

13/10/2012 - Estado de Minas

Os novos trens terão capacidade para atender até 1.200 passageiros por viagem.

Uma luz no fim do túnel para usuários do Metrô na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) espera assinar contrato de compra de 10 novos trens até o fim deste ano. Serão 40 carros com ar refrigerado e baterias com capacidade para manter o sistema em funcionamento por pelo menos duas horas sem alimentação elétrica, colocando fim às panes que têm deixado passageiros no meio do percurso. Atualmente o sistema opera com 25 composições, sendo que as mais novas foram incorporadas em 2001.

Nessa terça-feira à noite, o superintendente regional da CBTU, Nilson Tadeu Ramos, disse que o investimento da empresa vai passar de R$ 211 milhões com a concorrência internacional, que tem a abertura de propostas prevista para 31 de Outubro de 2012. "Esgotados os prazos de recursos, acredito que em dezembro será assinado o contrato com a empresa vencedora."

O prazo de entrega da primeira composição será de nove meses. Porém, o novo trem terá de passar por testes de rodagem por três meses antes de ser incorporado ao sistema. Com isso, a previsão é de que comece atender os usuários em dezembro de 2013. Ramos explica que aprovada primeira composição, as demais serão entregues uma a cada 30 dias. Por ocasião da Copa de 2014, ele acredita que novos seis trens estarão em circulação.

Modernidade

Os novos trens terão capacidade para atender até 1.200 passageiros por viagem. Os atuais tem capacidade máxima de 1.030. As unidades poderão viajar a uma velocidade máxima de 90km/h e contarão com dispositivos de comunicação multimídia, sistema eletrônico de monitoramento e dispositivos de acionamento automático em emergências. Com relação à acessibilidade, os trens terão piso antiderrapante, assentos preferenciais, banco para obesos e portas com rampa retrátil que facilitarão o embarque e desembarque de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida. O superintendente destaca que essas composições poderão serem acopladas, podendo transportar até 2.400 passageiros nos horários de pico.

domingo, 28 de outubro de 2012

Minas dá início ao projeto de trens de passageiros

18/10/2012 - Hoje em Dia

A Secretaria de Gestão Metropolitana (Segem) do governo de Minas Gerais selecionou duas empresas para o desenvolvimento do plano básico de engenharia para dois trechos previstos na PPP das ferrovias.

O plano é de restauração da malha ferroviária da Região Metropolitana de Belo Horizonte e sua utilização para transporte de passageiros, em traçado que abrange, no total, 21 municípios, com extensão de cerca de 450 quilômetros.

Dados preliminares de um estudo encomendado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontou um potencial de demanda de 120 mil passageiros ao dia. Como comparação, o metrô de Belo Horizonte transporta uma média de 215 mil passageiros diariamente.

As empresas selecionadas deverão entregar os estudos até fevereiro de 2013 e, até meados do mesmo ano, deverá ser desenvolvido o edital de licitação para concessão dos trechos à iniciativa privada. O início da concessão está previsto para 2014.

Traçado

No primeiro lote, de Divinópolis a Sete Lagoas, dos 245,4 quilômetros de extensão, 110 deles são duplicados. Em cinco quilômetros, de General Carneiro a Sete Lagoas não haverá revitalização, mas a construção do trecho.

O projeto básico e a proposta de modelo de concessão ficará por conta da Brasell Gestão Empresarial, sediada em São Paulo.

O segundo lote, de Belo Horizonte a Brumadinho, com derivação até o Eldorado (Contagem) e outra para Águas Claras (Nova Lima) terá o projeto e a modelagem de concessão elaborada pela construtora mineira Aterpa M. Martins e a Vertran Gerenciamento e Controle de Tráfego.

Investimento

A Segem estima que essas empresas deverão desembolsar entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões nos levantamentos. "Haverá o ressarcimento a essas empresas somente no caso de seus projetos serem implementados", afirmou o diretor de Planejamento Metropolitano, Articulação e Intersetorialidade da Segem, Adrián Machado Batista.

Em um terceiro trecho, que vai de Belo Horizonte a Ouro Preto, não houve interessados na iniciativa privada e o Estado vai confeccionar o projeto por conta própria. Já o lote que pretendia revitalizar ferrovias no Vale do Aço foi suspenso. Nenhuma empresa manifestou interesse e o Estado decidiu suspender o projeto.


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